sábado, 19 de setembro de 2015

Realismo/Naturalismo no Brasil

Introdução


O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.

Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.

Momento Histórico


O Realismo reflete as profundas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da Segunda metade do século XIX.  A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e sujeita a condições subumanas de trabalho.

Esta nova sociedade serve de pano de fundo para uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa sequência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real-sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem e progresso” (a expressão, utilizada na bandeira republicana do Brasil, é de inspiração comtiana); o Socialismo Científico de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir da publicação do Manifesto Comunista, em 1848, definindo o materialismo histórico (“o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, político e intelectual em geral” – K. Marx) e a luta de classes; o Evolucionismo de Charles Darwin, a partir da publicação, em 1859, de A origem das espécies, livro em que ele expõe seus estudos sobre a evolução das espécies pelo processo de seleção natural, negando portanto a origem divina defendida pelo Cristianismo.

O Brasil também passa por mudanças radicais tanto no campo econômico como no político-social, no período compreendido entre 1850 e 1900, embora com profundas diferenças materiais, se comparadas às da Europa.  A campanha abolicionista intensifica-se a partir de 1850; a Guerra do Paraguai (1864/70) tem como consequência o pensamento republicano – o Partido Republicano foi fundado no ano em que essa guerra acabou –; a Monarquia vive uma vertiginosa decadência.  A Lei Áurea, de 1888, não resolveu o problema dos negros, mas criou uma nova realidade.  O fim da mão-de-obra escrava e a sua substituição pela mão-de-obra assalariada, então representada pelas levas de imigrantes europeus que vinham trabalhar na lavoura cafeeira, originou uma nova economia voltada para o mercado externo, mas agora sem a estrutura colonialista.

É nesse contexto socio-político-científico que surgem o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo. A alteração do quadro social e cultural exigia dos escritores outra forma de abordar a realidade: menos idealizada do que a romântica e mais objetiva, crítica e participante.  Contudo há semelhanças e diferenças entre essas correntes.  As semelhanças residem na objetividade, na luta contra o Romantismo e no gosto por descrições minuciosas.

Romance realista – Narrativa voltada para a análise psicológica e que critica a sociedade e partir do comportamento de determinados personagens, em geral, capitalistas. O romance realista tem caráter documental, sendo o retrato de uma época.

Romance naturalista – Marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, em que se valoriza o coletivo. O naturalismo apresenta romances experimentais.

Características do Realismo


● Objetivismo;
● Linguagem culta e direta;
● Narrativa lenta, que acompanha o tempo psicológico;
● Descrições e adjetivaçções objetivas, com a finalidade de captar a realidade de maneira fidedigna;
● Universalismo;
● Sentimentos, sobretudo o amor, subordinados aos interesses sociais;
● Herói problemático, cheio de fraquezas;
● Não idealização da mulher.


Obras e autores


O Ateneu, de Raul Pompeia
Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha:
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro (1899) de Machado de Assis

Características do Naturalismo


O mundo pode ser explicado através das forças da natureza;
O ser humano está condicionado às suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive;
 Forte influência do evolucionismo de Charles Darwin;
A realidade é mostrada através de uma forma científica (influência do positivismo);
Nas artes plásticas, por exemplo, os pintores enfatizam cenas do mundo real em suas obras. Pintavam aquilo que observavam;
Na literatura, ocorre muito o uso de descrições de ambientes e de pessoas;
Ainda na literatura, a linguagem é coloquial;

Obras e autores


O Mulato (1881), Casa de pensão (1884), O cortiço (1890),de Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (1857-1913)

A Normalista (1893); Bom Criolo (1895) de Adolfo Ferreira Caminha (1867-1897)


Assista à vídeo-aula:













quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Bom-Crioulo

Trabalho de Português
Livro: Bom-Crioulo de Adolfo Caminha


Componentes
Ana Vitoria Mendes
Caio Gonzaga Alves
Isis Lorena Mendes
Renan Joseph Costa Silva
Samuel Guerra Vieira Santos

Edição
Caio Gonzaga e Renan Joseph

Obrigado por assistir!
LIVRO: DOM CASMURRO/MACHADO DE ASSIS



terça-feira, 15 de setembro de 2015

O Mulato - Aluízio Azevedo


O Mulato - Aluízio Azevedo










Integrantes do grupo:
-Brenda Alves
-Carinne Ap. Souza
-Danrley
-João Victor



Obrigado a todos que assistiram !

Trabalho de literatura
(Memórias póstumas de Bráz cubas)





Apresentação: Vitória Morais
                        Marcella Dias
                        Jhennifer Dias

Filmagem: Lucas Rodrigues

Edição: jhonatan zimmerer leão

O Cortiço - Aluísio de Azevedo


Um breve resumo sobre a obra O Cortiço escrito por Aluísio  de Azevedo:



Componentes:
Anderson Lucas
Bruno Alves
Carlos Vitor
Highor Sevet
Luiz Henrique
Victor Albino

O Crime do Padre Amaro - Resumo!

O Crime do Padre Amaro 


                 



Camila Ferreira de Oliveira Goulart
Carla Liz de Almeida
Hugo Tadeu Souza Pedra
Isabella Fátima Moreira Santos
Vitor Dias Chagas Cunha

Casa de Pensão - Aluísio de Azevedo



Integrantes:

Ana Luisa Custodio
Jairo Gomes
Liv Adriely
João Pedro de Souza Rabelo
Gustavo Bazílio

quinta-feira, 3 de setembro de 2015


Gabarito  Atividade 8 ( Verbos )

1) B
2) A
3) A
4) B
5) A
6) C
7) D
8) A
9) A
10) A
11) D
12) C
13) B
14) A
15) D
16) D
17) D
18) B
19) D

domingo, 30 de agosto de 2015

Orientações para o trabalho em grupo


Data da postagem no blog:  11/09 a 15/09 ( até às 11:59)


O  que é o trabalho:

O grupo deverá fazer uma filmagem apresentando a obra  lida – máximo 20 minutos.

O que a filmagem deve abordar:

  1.  Introdução sobre a escola literária/estilo de época, relacionando-a com a obra.
  2. Uma pequena biografia do autor, sua importância bem como a importância da obra apresentada para o período e para a literatura.
  3.  Uma apresentação do contexto histórico e sócio-cultural  da obra.
  4.  Uma apresentação do enredo e principais personagens da obra.
  5. Fazer uma apresentação do resumo da obra, relacionando-a com as características do período, pode ser mostrado e lido pequenos trechos que contextualizem  as características.
Organização do trabalho:

Organizem e dividam as tarefas de forma que todos tenham oportunidade de conhecerem e lerem a obra, a participação de todos é essencial para que o trabalho fique bem feito, isso não que dizer que todos tenham que aparecer na filmagem, pois cada um poderá executar uma tarefa.

Usem a criatividade:

            Pensem no público alvo, estudante de Ensino Médio, que gostariam de assistir  à uma apresentação criativa, que abordasse a obra de forma atrativa e que despertasse o interesse desse público. Isso não que dizer que a linguagem tenha que ser coloquial, mas pode ser mais descontraída.

Filmagem:

1)    Organizem as informações para a elaboração de um roteiro para ser usado durante as gravações.
2)    Tenham cuidado com o ambiente que vai ser filmado devido aos ruídos, prefiram ambientes mais calmos.
3)    Tenham cuidado com o som durante as filmagens.
4)    Procure pesquisar sobre editores de filmes mais fáceis de manuseio.
5)    Pode ser colocado no final da filmagem o makin off com erros ou processo de gravação.

Prazo de entrega:

O trabalho será corrigido e avaliado apenas no blog, portanto fiquem atentos ao prazo de postagem, após a data limite (15/09 às 12:00)  , não será corrigido, não deixem para o último dia para não ocorrer imprevistos.


OBRIGATÓRIO:

  1. Um depoimento individual  sobre a obra ( como foi a leitura, se gostou ou não, se trouxe alguma reflexão, etc.) Esse depoimento pode ultrapassar os 20 minutos da filmagem.
  2.  Uma imagem de todos os integrantes no final do trabalho.


sábado, 27 de junho de 2015

Sala limpa não é a que mais se limpa, mas a que menos se suja!!!




Vamos cooperar e mudar essa triste e vergonhosa situação!!! 


A limpeza é muito importante para as nossas vidas. A sala de aula é o lugar onde aprendemos a viver, a criar, onde discutimos, vencemos, crescemos, etc... Mas o principal, é a nossa segunda casa onde passamos a conviver com aquele determinado espaço todos os dias; e é exatamente por isso que a sala deve ter seu devido respeito. Devemos começar pela limpeza, que nos ajuda a ver o mundo de outra forma, de outro jeito e depois é só expandir pelo mundo, para ficar cada vez melhor. Manter sua sala limpa é aprender a viver a vida de maneira organizada e limpa, para que isso sirva para as futuras gerações.
Limpeza é essencial tanto na nossa casa, como na sala de aula. Limpeza faz bem, tanto à vida como ao mundo. Colabore, não suje sua sala de aula, assim todos seus colegas e professores agradecerão, como também o meio ambiente e as auxiliares de serviços gerais.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Literatura no Enem

As questões literárias do Enem  estão incluídas na prova de Redação e de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Esta matriz engloba, além da criação de um texto dissertativo-argumentativo, avaliação do conhecimento de uma língua estrangeira – aqui o aluno pode optar por Inglês ou Espanhol -, testes de Literatura, Língua Portuguesa, análise textual, esportes, dança, expressão corporal, códigos e tecnologias virtuais, semiótica, comunicação, artes plásticas, música, artes visuais e teatro.
Predomina neste exame o caráter interdisciplinar. Mesclam-se, por exemplo, ilustrações e obras literárias; um texto de literatura e a criação de um pintor; uma história em quadrinhos e um poema; uma canção e o trecho de um conto, e muitas vezes uma questão de língua portuguesa é alicerçada em uma passagem de um livro.
Isso permite que o estudante seja avaliado simultaneamente em várias esferas do conhecimento. Assim ele tem a oportunidade de articular suas várias leituras, conquistas intelectuais e saberes, conectando até mesmo dados sobre eras, escolas e autores antigos a eventos atuais.
As questões exploram todas as vertentes desta matriz e para isso utilizam inúmeros recursos e ferramentas. Assim, o aluno poderá encontrar, ao longo da prova, individualmente ou nas combinações mais díspares, quadrinhos, ilustrações, pinturas, letras de músicas, passagens de obras literárias, analogias de trechos de obras da literatura com artigos jornalísticos ou análises literárias, fragmentos de e-mails, postagens ou twitters, reproduções de esculturas e outras obras de arte, charges, anúncios publicitários, entre outros meios. Com a ajuda desses instrumentos, os enunciados verificam a bagagem cultural, linguística e tecnológica do candidato.
O ano de 2009 marca uma mudança nas provas do Enem. Daí em diante o exame é dividido em dois cadernos, um por dia, com 90 questões cada. As perguntas objetivas passam a ser estruturadas em quatro blocos, representando as esferas do saber, avaliadas em 45 questões por área. É então que a prova de literatura passa a ser inclusa na matriz Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
O único porém é que a maior parte das questões não avalia, de fato, o conhecimento do estudante sobre Literatura, ou seja, seu domínio sobre a história, os períodos, as escolas, os movimentos, os autores e características de cada um deles. Raras são as perguntas que exigem do candidato esse saber.
As demais exigem a leitura atenta dos enunciados, dos textos e de outros meios utilizados, sejam eles verbais ou visuais. Lógico que, mesmo assim, há um grau de dificuldade, pois o aluno precisa ter o hábito de ler e também de articular seus vários conhecimentos e experiências de vida.
Mas a insistência dos avaliadores em desprezar o conhecimento da literatura pode ter repercussões muito negativas. Melhor dizendo, professores e alunos não se preocuparão em aprofundar os estudos literários, especialmente os que abrangem períodos mais remotos. Até porque as questões giram mais em torno do Modernismo, das poesias concretas, da literatura contemporânea e de movimentos de vanguarda. Sem falar no predomínio das letras de músicas e das histórias em quadrinhos.
Friso novamente. Isso não significa que a prova é fácil. O candidato deve ser capaz de ler atentamente as perguntas, os textos e outros recursos utilizados em seu âmbito. É imprescindível, também, que tenha um bom poder de concentração, pois a escolha da resposta correta exige que ele analise e interprete minuciosamente os elementos presentes em cada questão.
Não basta ler, estudar, ter uma boa vivência cultural. É necessário, igualmente, que o estudante saiba relacionar os textos entre si e com outros ingredientes culturais, tenha a capacidade de articular este saber, as leituras e a experiência existencial e cultural, sem falar na interação de todo esse arsenal com os temas atuais. Mas, antes de tudo, ele tem que compreender exatamente qual a finalidade de cada pergunta.
Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Hilda Hilst, funções e figuras de linguagem, análise dos quadros de Tarsila do Amaral, a poesia de Camões, tiras de histórias em quadrinhos, especialmente Calvin e Haroldo, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Manoel de Barros, Cacaso, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Modernismo, Literatura Contemporânea, canções de Noel Rosa, são temas recorrentes nas provas.
Quando o relógio anda para trás e aponta para escolas mais antigas, a tendência é abordar o Romantismo, o Arcadismo, o Simbolismo e o Classicismo de Camões. Mas estas são questões mais raras. É preocupante a ausência de foco nas outras escolas, as quais acabam sendo menos estudadas e conhecidas.
As análises de texto são muito importantes, pois obrigam o aluno a cultivar a leitura, mas elas devem estar em harmonia com a exigência de um conhecimento mais profundo da história da Literatura. Deve haver um espaço para cada uma dessas modalidades; aliás, elas podem até caminhar lado a lado no interior da mesma questão. O que não pode se tornar uma tendência é o descaso com os estudos literários.
Geralmente os enunciados são muito longos e alguns atingem uma grande complexidade, daí a necessidade de uma leitura atenciosa e da interpretação da própria questão, para que ao abordar os textos, charges, quadrinhos ou imagens presentes no seu circuito, o aluno saiba o que deve buscar em cada um deles. Assim, ao partir para as alternativas, encontrará mais facilmente a resposta correta. Se o candidato não compreender o que está sendo requisitado em uma dada questão, ficará difícil encontrar a solução ideal. Portanto, quem está sempre com um livro nas mãos terá muitas vantagens sobre quem não costuma ler.

Principais inimigos do estudo

Muitos estudantes se queixam de não conseguirem estudar, nem cumprir todos os compromissos escolares. Outros afirmam que mesmo se esforçando, não atingem o resultado desejado. Mas, às vezes, os estudantes simplesmente não se dão conta que pequenos detalhes do dia-a-dia são os responsáveis pelo baixo rendimento do tempo de estudo. Veja abaixo a lista dos principais inimigos do estudo e elimine-os de sua vida:
A procrastinação é um dos piores inimigos do estudo. Não deixe as suas tarefas para depois! Não jogue seu tempo fora. (Foto: © iStock.com / BrianAJackson)
A procrastinação é um dos piores inimigos do estudo. Não deixe as suas tarefas para depois! Não jogue seu tempo fora. (Foto: © iStock.com / BrianAJackson)


Procrastinação

O famoso “daqui a pouco eu faço”. Todo mundo, uma hora ou outra na vida deixa alguma obrigação para depois. Às vezes nós achamos que só mais meia horinha em frente à TV ou na internet não vai fazer falta, e quando nos damos conta, lá se foram duas horas de estudo perdidas. O antídoto para isso é a disciplina. Fazer um planejamento e segui-lo à risca, evitando as escapadinhas.


Falta de sono

Um erro muito comum cometido por vários estudantes é de perder noites de sono para estudar. Muitas vezes essa prática está associada à procrastinação, dita acima, e também à falta de um plano de estudos bem elaborado. Estudar com sono ou com a mente cansada não adianta muita coisa, já que precisamos estar com a mente ativa para conseguirmos nos concentrar, bem como o sono atua como principal fator de processamento das informações na nossa memória. Ou seja, sem dormir não adianta estudar.


Alimentação desregrada

Comer a qualquer hora e passar muito tempo sem se alimentar afeta as nossas funções cognitivas. Precisamos estar com a alimentação em ordem para que nosso organismo responda bem a todos os estímulos, desde o estudo e até mesmo às nossas funções metabólicas. É importante comer de 3 em 3 horas e evitar alimentos gordurosos e com muito açúcar.


Desorganização

Quem nunca se pegou na situação “por onde começar”? Às vezes sabemos que precisamos estudar, mas não sabemos a disciplina, o assunto, nem como estudar. O primeiro passo para uma rotina de estudos produtiva é se organizar. Analise o seu dia-a-dia, suas necessidades, aptidões e dificuldades, e elabore um calendário de estudos. Sabendo o que precisa estudar cada dia fica mais fácil arcar com as obrigações sem cair na procrastinação.


Redes Sociais

Um grande inimigo da concentração e da dedicação são as redes sociais. Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram, entre tantas outras, são armadilhas fortíssimas contra o seu momento de estudos. Mantenha-se longe da internet e do celular enquanto estuda, reserve um momento para isso. Torne o seu horário de estudos sagrado, e não o interrompa com coisas que nada vão acrescentar ao seu aprendizado.


Barulho

Procure um local sem interferências para estudar. A sala de casa com a televisão ligada, a varanda de frente para a rua ou a cozinha com grande circulação de pessoas não são os locais mais indicados – nem mais propícios – para se concentrar. Procure um espaço isolado e silencioso, no qual você possa se concentrar e se dedicar totalmente aos estudos.
O momento de estudo deve ser encarado com seriedade e responsabilidade. Além disso, você precisa se atentar para fatores externos que podem minar sua atenção. A dedicação é o mais importante para o sucesso estudantil, mas uma ajuda dos fatores externos não faz mal. Concentre-se e bons estudos!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

10 dicas para escrever melhor

O terror de muitos estudantes é a redação  dos vestibulares. Muitas vezes até as questões objetivas assustam pelo simples fato de não se sentirem seguros na hora de escrever. Mas, para isso, existem dicas que podem acabar com esse medo e fazer dos seus textos um sucesso. Confira:

1. Leia muito

Foto: © iStock.com / LuckyBusiness
Foto: © iStock.com / LuckyBusiness
Pode parecer clichê, mas essa é a dica mais infalível. Quem lê muito tem um bom vocabulário e aprende sem perceber regras de gramática. Leia textos de diversos tipos, desde revistas de entretenimento a livros técnicos, romances e clássicos da literatura. Variar os estilos também ajuda a ampliar o conhecimento literário. Além disso, quem lê bastante aprende coisas novas todos os dias, e para elaborar um bom texto é necessário estar informado e ter conteúdo.

2. Escreva sobre coisas que gosta

Uma maneira muito divertida e leve de exercitar a escrita é escrevendo sobre o que gosta. Seja sobre o seu dia-a-dia, sua banda preferida ou sua série de ficção favorita. Antes de partir para o treino das redações de vestibular ou tentar escrever um artigo científico, exercite a sua escrita descompromissadamente. O ato de escrever se aprimora como qualquer outra atividade: com bastante treino você escreverá cada vez melhor.

3. Escreva corretamente na internet

Nós sabemos que na internet o compromisso com a língua não é tão levado a sério, mas às vezes nos acostumamos a escrever de forma abreviada ou errada, e isso reflete na hora que vamos escrever. Escrever corretamente em qualquer situação faz com que isso se torne natural, reduzindo suas dúvidas e tornando a escrita algo prazeroso e simples.

4. Faça um blog ou diário

Como já disse na dica 3, escrever sobre coisas que gostamos facilita a atividade. Você pode criar um blog, para falar de coisas que gosta para outras pessoas, ou simplesmente escrever um diário, falando do seu dia a dia, do que fez, do que gostaria de fazer, são formas de exercitar a sua capacidade de escrita de forma descompromissada e divertida.

5. Seja objetivo

Um bom texto não tem enrolação, não “enche linguiça”. Fale diretamente o que você deseja, com conteúdo e apresentando as informações de forma clara. Não faça muitas citações, pois isso dá a entender que você não tem conteúdo a apresentar.

6. Não use palavras difíceis/rebuscadas

Um bom texto é simples. Palavras bonitas e completamente desconhecidas não agregam valor ao seu texto, e o tornam de difícil compreensão para qualquer leitor. O importante é ter um vocabulário amplo, saber várias palavras com o mesmo significado para evitar repetições, pois elas empobrecem o texto. Porém, precisam ser palavras utilizadas no dia-a-dia, que permitam que o seu texto deixe claro todo o conteúdo que possui.

7. Leia seus textos em voz alta

Às vezes os textos podem conter palavras repetidas ou cacofonias e rimas não intencionais. Lendo em voz alta você consegue ouvir todos estes possíveis erros e corrigi-los. Além disso, muitas vezes lendo o texto percebemos que podemos melhorar alguns pontos dele, e fica muito mais simples corrigir a acentuação.

8. Exercite a pontuação e acentuação

Um bom texto tem leitura fluida, e para isso a pontuação é crucial. Aprender a empregar a vírgula e os pontos ajuda muito na qualidade do seu texto. A acentuação também é de suma importância. Muitas palavras da nossa língua têm sentidos diferentes com e sem acento, por isso atenção redobrada nestes detalhes.

9. Evite exemplos em excesso

Como já dito anteriormente, a objetividade é a grande qualidade de um texto. Portanto, encher a sua redação com exemplos diversos torna a leitura cansativa e provoca dúvidas acerca do seu conhecimento. Exemplifique apenas quando necessário e de maneira sucinta. Assim o seu texto fica fluido e agradável.

10. Evite palavras estrangeiras

Este é um problema dos tempos de globalização. Com todas as informações circulando o mundo, às vezes adotamos palavras de outros idiomas, principalmente do inglês, para o nosso vocabulário. No entanto, isso torna o texto confuso, e pode pegar algum leitor desprevenido. Procure sempre alguma palavra ou expressão em português equivalente ao estrangeirismo. Somente utilize quando não houver opções.
Estas são regras simples, que podem melhorar a qualidade da sua escrita. Escrever é como praticar um esporte ou jogar um videogame: com bastante treino é possível se tornar um expert. Siga as dicas e sucesso!
Arquivado em: EducaçãoRedação

Piores hábitos de estudo

Às vezes a gente estuda muito para uma determinada matéria, e mesmo assim não conseguimos ir bem. São madrugadas afora se esforçando ao máximo e o resultado ainda assim é decepcionante na hora das provas. Mas, será que estudar a qualquer custo funciona? Existem alguns hábitos de estudo que mais atrapalham que ajudam, confira:


1. Sublinhar/destacar tudo

(Foto:  © iStock.com / actionphotonz)
(Foto: © iStock.com / actionphotonz)
Este hábito não ajuda em nada, já que não cumpre o papel básico do ato de “destacar”, que é lembrar apenas detalhes importantes. Quando o estudante sublinha tudo, ele não consegue focar em nada, e acaba se desesperando ao ver a quantidade de coisas que (teoricamente) tem que aprender.
A solução para isso é usar o marca-texto ou sublinhar apenas aquilo de mais importante que há no texto. Sublinhe expressões importantes, frases que resumem o assunto e dados indispensáveis. A explicação completa do assunto não precisa de destaque, precisa de leitura e compreensão.

2. Copiar do quadro

O problema não é exatamente copiar o que o professor escreve, e sim copiar sem um objetivo final. Se você reescreve toda a matéria em seu caderno e nunca mais a lê, você só está desperdiçando papel e tinta de caneta. Ao invés disso, procure prestar atenção à explicação do professor e estudar através de livros e apostilas mais tarde. Copiar somente funciona para aqueles alunos que de fato estudam a matéria dada em sala de aula. De qualquer forma, vale mais a pena filtrar o que o professor escreve, e anotar apenas partes importantes, em tópicos, pois isso também abre a possibilidade de prestar atenção, em vez de apenas copiar a aula inteira.

3. Copiar do livro, reescrever anotações

O problema de escrever tanto é que uma hora o foco é perdido. Escrever repetidas vezes o mesmo assunto faz com que o cérebro desligue a memória recente e, desta forma, as informações não são absorvidas. Em vez de copiar tudo na íntegra, o melhor é ler o assunto e escrever um resumo, sem consultar as fontes. Vale resumo em texto corrido ou em tópicos, como o estudante se sentir melhor. Desta maneira você pode comparar o seu resumo com o texto original e ver o que faltou, quais informações ainda precisam ser absorvidas, e o seu estudo será muito mais eficaz.

4. Reler o mesmo assunto diversas vezes

Da mesma maneira que escrevendo a mesma coisa muitas vezes o cérebro desliga, quando você lê repetidamente o mesmo texto, ele também passa a ignorar a informação e não a absorve. O ideal é ler textos diferentes, fazer pesquisas na internet e ver imagens sempre que possível, pois isso mantém o cérebro ativo e a memória ligada.

5. Perder noite de sono para estudar

É cientificamente comprovado que o sono é o responsável pela fixação das informações em nossa memória. Então, de nada adianta deixar de dormir para estudar, pois o cérebro cansado não tem a capacidade de reter novos dados, bem como a falta de sono ou um sono de baixa qualidade o impedem de firmar novas referências.  Ou seja, estudar com sono ou pular uma noite para estudar é um péssimo negócio.

6. Estudar por muito tempo sem pausas

Também é cientificamente comprovado que a concentração humana tem limite de tempo. Cerca de 30 minutos após o começo do estudo, o nosso cérebro se desconcentra. Por isso é importante que o seu tempo de estudo seja planejado, e que conte com pausas previstas. É melhor evitar a perda da concentração, que se resume em perda de tempo.

7. Não testar o próprio conhecimento

Não adianta somente ler. Principalmente quando se estuda disciplinas exatas e biológicas, é fundamental resolver questões. Quanto às humanas, é importante responder questionários, principalmente os que contêm perguntas retóricas, pois estimulam o cérebro a buscar as informações, fixando-as. Leia, responda perguntas, pesquise, troque ideias sobre o assunto com os seus colegas. Tudo isso ajuda a melhorar o seu rendimento como estudante.
Arquivado em: Educação

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Violência escolar ou Bullying

Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação. Infelizmente, é uma palavra que está em moda devido aos inúmeros casos de perseguição e agressões que se estão detectando nas escolas e colégios, e que estão levando a muitos estudantes a viverem situações verdadeiramente aterradoras.
O Bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro ou outros. O que exerce o "bullying" o faz para impor seu poder sobre outro através de constantes ameaças, insultos, agressões, humilhações, etc., e assim tê-lo sob seu completo domínio durante meses, inclusive anos. A vítima sofre calada na maioria dos casos. O maltrato intimidatório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá-los a consequências devastadoras como o suicídio.

Casos concretos de bullying

Violência escolar
O fenômeno da violência escolar está na ordem do dia e preocupa sociedade civil, a nível global. 30 a 35% das crianças portuguesas foram vítimas deste fenômeno nas escolas. O "bullying" é o que mais preocupa. Não é certo afirmar que a violência escolar tenha aumentado a nível global, porém, existem cada vez mais casos flagrantes de agressões físicas e psicológicas praticadas nas escolas, entre alunos e também contra professores que chegam ao nosso conhecimento através da mídia.
Uma pesquisa divulgada em 7 de outubro de 2008 pela organização não-governamental Internacional Plan, , que atua em 66 países em defesa dos direitos da infância, apontou que 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis Estados brasileiros afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.
O relatório é parte da campanha globalAprender sem medo, lançada também hoje. O objetivo é promover um esforço mundial para erradicar a violência escolar. O estudo também indicou que cerca de 1 milhão de crianças em todo o mundo sofrem algum tipo de violência nas escolas por dia.
A campanha terá como foco as três principais formas de violência na escola: o castigo corporal, aviolência sexual e o bullying, fenômeno definido pelo estudo como "atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro".
Cada país vai moldar a campanha de acordo com a realidade nacional. Comum em todo o mundo, o bullying será o centro das ações no Brasil. Segundo a pesquisa, pelo menos um terço dos estudantes do País afirmou estar envolvido nesse tipo de atitude, seja como agressor ou como vítima. De acordo com o assessor de educação da Plan Brasil, Charles Martins, o castigo corporal, apesar de ainda estar presente nas escolas brasileiras, é mais repreendido do que o bullying.
"Nós identificamos que o bullying é hoje a prática mais presente. Com o conselho tutelar e outras ações externas, o castigo corporal não acontece tão facilmente, já o bullying tem implicações psicossociais nos indivíduos. Mas não se tem essa consciência, é uma temática nova", explica o pesquisador.
O estudo aponta que as vítimas dessa prática perdem o interessem pela escola e passam a faltar às aulas para evitar novas agressões. "Essas vítimas apresentam cinco vezes mais probabilidade de sofrer depressão e, nos casos mais graves, estão sob um risco maior de abuso de drogas e suicídio", diz o relatório.
Martins alerta que o comportamento não é tão fácil de ser identificado, mas pode ser configurado como bullying quando as agressões verbais e emocionais se tornam repetitivas. "O professor precisa identificar em sala de aula as crianças que têm um padrão de vítima como timidez, problemas de rendimento e se tornam em alguns momentos anti-sociais", indica.
Para a organização, as estratégias de combate à violência escolar mais eficientes se concentram na própria escola. Alguns exemplos são o estabelecimento de normas claras de comportamento, treinamento de professores para mudar as técnicas usadas em classe e a promoção da conscientização dos direitos infantis.
A campanha terá início em 2009. Segundo Martins, a ONG buscará o apoio de dirigentes escolares, professores e dos três níveis de governo para a divulgação do tema. Entre as principais ações está o desenvolvimento de oficinas com os alunos em escolas-piloto para desenvolver o chamado "protagonismo infantil".
"Ao final eles serão orientados a implementar na escola um comitê dos direitos das crianças. Eles serão multiplicadores também em outras escolas", explica Martins. O número de escolas ainda não está definido, pois dependerá de futuras parcerias.
Em pesquisa realizada em 2007 especificamente com escolas estaduais em  São Paulo, foram detectadas as seguintes conclusões (www.udemo.org.br), com relação à violência contra pessoas, pela ordem, foram as mais freqüentes: briga entre alunos (acima de 80%) – isso reflete o que está acontecendo fora da escola; desacato a profissionais da escola (também acima de 80%), porte ou consumo de bebidas alcoólicas (63%), tráfico ou consumo de drogas (36%), invasão de estranhos (54%), ameaças de morte contra profissionais da escola (30%) e porte ou uso de arma (14%).
A pesquisa também abrangeu a violência contra os bens materiais da escola, como (em ordem de maior frequência): depredação, pichação, arrombamento, dano a veículo, furto e explosão de bombas.
Livre, livre. Meus olhos seguirão ainda que meus pés parem. Estas foram as últimas palavras que deixou escritas Jokin Zeberio, de 14 anos, antes de sucicidar-se, atirando-se ao vazio com sua bicicleta, do alto da muralha de Hondarribia, Espanha, em setembro de 2004. Jokin vinha sofrendo agressão de seus colegas havia anos. As contínuas ameaças, humilhações, insultos, pancadas, surras, o fizeram sofrer e o levaram à morte. O feito fez soar o alarme social político e educativo, e gerado muitos debates. Mas, lamentavelmente, não freiaram o fenômeno. Os casos de bullying afloram e cada dia detectamos que não são recentes nem raros.
Lista da Gincana
(Lista Incompleta)
  • Leite condensado (2): Jhonatan 
  • Milho de Pipoca(3): Lucas
  • Coco Ralado (2) : Ana Vitoria 
  • Batata Palha (2): Isis Lorena
  • Colherzinha (1) Coco Ralado (2): Marcella
  • Amendoim (1): Stefany
  • Leite condensado (2): João Vitor
  • Coco Ralado  (2): Eduarda
  • Canjica (2) Samara
  • Açúcar (1): Renam  
  • Refrigerante (1) Livia
  • Leite condensado  (2) Carlos Vinicius 
  • Refrigerante Pepsi (2) Marlon 
  • Copo de Refrigerante (2) : Ana Cardoso 
  • Colherzinha (1) : Felipe
  • Guardanapo (3) Colherzinha (1): Lorena
  • Óleo (2) : Fernanda 
  • Leite condensado (2): Camila 
  • Óleo (1): Isabella
  • Coco Ralado (1): Hugo
  • Guardanapo (3): Vitor Dias
  • Leite Longa Vida (2): Highor 
  • Óleo (2): Carla
  • Refrigerante (2): João Pedro
  • Guardanapo (2) Refrigerante (1): Ana Custodio 
  • Amendoim (1) Refrigerante (1): Carine 
  • Amendoim (1)  Milho de Pipoca (1) : Brenda 

Período de Arrecadação  : 23/06/15 à 09/07/15

  • As prendas deverão ser entregues sempre no 1° Horário (07h00min), em local especificado, e deverão ser identificado para que seja feita a conferencia e atribuição da pontuação. 
  • Responsáveis pelo recebimento das prendas: Breno e Vitalina.
  • Líder e/ou Vice-Líder serão os responsáveis  pela organização e entrega das prendas. 
  • Não será permitida a saída da escola para receber/buscar prendas e/ou realizar tarefas relâmpago ( tarefas relâmpago serão previamente avisadas.)  
  • Prendas fora das especificação serão avaliada pela comissão.
  • A turma vencedora da gincana ganhará um Rodízio de Pizza na escola, em data à ser divulgada posteriormente. 

Quase 90% apoiam redução da maioridade penal no país

São Paulo (AE e ABr) - Cerca de 87% dos brasileiros apoiam a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, segundo pesquisa do Datafolha, publicada ontem. O índice é o mesmo da pesquisa anterior, publicada em abril deste ano. A proposta de uma redução "seletiva" foi aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados e será analisada no plenário da Casa. Caso seja aceito, o projeto segue para o Senado.

Entrevistados apontam, em média, 15,2 anos como idade mínima para alguém ir para a cadeiaEntrevistados apontam, em média, 15,2 anos como idade mínima para alguém ir para a cadeia

Ao todo, 2.840 pessoas foram ouvidas pelo Datafolha em 174 cidades, entre os dias 17 e 18 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Os contrários à redução da maioridade penal representam 11% do total, enquanto 1% é indiferente e outro 1% não soube responder.

A proposta aprovada em comissão da Câmara prevê punir como adulto o jovem envolvido em crimes hediondos, contra a vida e graves, como roubo qualificado e tráfico de drogas. 

Crimes
De acordo com a pesquisa, 27% das pessoas defendem a proposta de alterar a maioridade penal só para determinados casos. Já os 73% querem a redução para qualquer crime.

 O homicídio foi citado por 80% dos entrevistados. Outros 53% elegeram o estupro e 37% o assalto, roubo e os furtos.

A pesquisa apresentou a opinião dos entrevistados com relação à idade mínima para uma pessoa ir para a cadeia. A média registrada foi 15,2 anos. Neste levantamento, 48% dos entrevistados acreditam que a idade deveria ser de 16 a 17 anos.

Para 26%, a idade deveria ser ainda menor: entre 13 e 15 anos e para 12%, entre 18 e 21 anos. Os que defendem que a idade deveria ser de até 12 anos somam 11%.

Além da maioridade penal, a pesquisa perguntou sobre como a população vê a eficácia de propostas alternativas à da mudança de idade. Sobre o aumento do tempo de internação, 30% consideraram a medida muito eficiente. Aqueles que acreditam que a proposta seria pouco eficiente representam 29% e os que acreditam que não seria eficiente, 37%. Um total de 4% não soube responder. 

Uma pesquisa do Ibope, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, em setembro do ano passado, às vésperas das eleições, mostrou que 83% dos brasileiros são favoráveis à redução - 15% são contrários.

Saiba mais
Reportagem publicada domingo (dia 21) na TRIBUNA DO NORTE mostra, entre outros pontos, que a Delegacia Especializada em Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA), que faz o primeiro atendimento aos jovens infratores, tem sido obrigada a liberar os adolescentes que deveriam cumprir medidas socioeducativas - por falta de vagas para internamento. Até jovens que praticaram homicídios são liberados. A reportagem também mostra que mudou o perfil dos atos infracionais praticados por adolescentes no estado e que eles estão mais violentos: “Hoje, vemos adolescentes como chefes de quadrilha, portando armas e cometendo homicídios”, disse o juiz da 3ª Vara da Infância e Juventude, Homero Lechner de Albuquerque. Ele destacou a impunidade como problema.