quarta-feira, 27 de maio de 2015

REINO PLANTAE / matéria de biologia

Os organismos do Reino Plantae conhecidos por vegetais ou plantas e somam milhares de espécies, são multicelulares, com células eucarióticas. São autossuficientes, ou seja, produzem o próprio alimento através da fotossíntese, sendo assim chamados de autótrofos. Todas as células vegetais possuem celulose em sua parede celular, vacúolos e cloroplastos em seu interior.


Os vegetais foram os primeiros colonizadores do planeta Terra. Graças à sua autossuficiência alimentar, eles conseguiram conquistar o ambiente. É através das plantas que a vida no planeta se mantém.

Classificação

As plantas podem ser classificadas de acordo com vários aspectos, o primeiro deles está relacionado com a presença ou ausência de flores. Aquelas que possuem flores e uma estrutura reprodutora visível são denominadas fanerógamas, já aquelas nas quais a estrutura reprodutora não se encontra visível e não possui flores ou sementes chamamos de criptógamas. Também podemos classificá-las de acordo com a presença ou não dos vasos condutores de água e sais minerais e de matéria orgânica, ou seiva elaborada, como vasculares e avasculares. 

Briófitas 

caracterizam-se pela alternância de gerações ou a existência de duas ou mais formas alternantes no ciclo vital das plantas onde em uma fase a planta produz gametas masculinos (Anterozoides) e gametas femininos (Oosferas). Da união, surge o zigoto, que cresce sobre a planta feminina formando o embrião. Este se desenvolve formando a fase assexuada formadora de esporos que caem no chão úmido formando um musgo verde (Gametófito). As briófitas dependem da água para se reproduzir pois os anterozoides dependem dela para alcançar a oosfera. Abrange três classes: Hepáticas, Musgos e antocerotáceas. Acredita-se que na passagem evolutiva das plantas aquáticas (algas verdes) para o ambiente terrestre, as briófitas foram as primeiras a apresentar algumas características que permitiram às plantas invadir este tipo de ambiente. 

pteridófitas 


  O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido. 
  Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
  O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos. 

Angiospermas 

  As angiospermas são plantas que possuem sementes  protegidas por frutos. Estas plantas também apresentam flores.

  A presença de flores e frutos é fundamental para o desenvolvimento das angiospermas. As flores possuem cores vivas, néctar e cheiros que atraem pássaros e insetos que vão ajudar no processo de polinização. Já os frutos são importantes para proteger as sementes das plantas.




Gimnospermas 



As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos. 


REPRODUÇÃO 

briofitas

  As briófitas dependem de água para a fecundação, uma vez que o gameta masculino (móvel) necessita de um meio líquido para se deslocar até o gameta feminino (imóvel). Portanto, embora a maioria dessas plantas seja terrestre, seus laços de dependência da água não foram totalmente rompidos.
  A reprodução ocorre por alternância de gerações ou metagênese. Isso significa que o ciclo inclui uma fase sexuada e outra assexuada.   A fase sexuada (de gametófito) é produtora de gametas e a assexuada (de esporófito), de esporos. A reprodução de um musgo dióico, ou seja, no qual os sexos estão separados em plantas distintas, serve para ilustrar o processo. Ao atingirem a maturidade sexual, os gametófitos (a planta permanente) produzem gametângios masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios), em cujo interior se formam os gametas masculinos (anterozóides) e femininos (oosferas). Os anterozoides podem alcançar as oosferas por meio de gotas de orvalho ou pingos de chuva.
  A união entre o anterozóide e a oosfera (fecundação), que ocorre no arquegônio, determina a formação do zigoto. Este se desenvolve e dá origem ao esporófito, produtor de esporos, que cresce sob o gametófito feminino e daí obtém seu alimento.  

pteridófitas 

reprodução sexuada das pteridófitas 
A reprodução das pteridófitas pode ocorrer de forma assexuada ou sexuada. Na forma assexuada, essas plantas reproduzem-se por brotamento. Você já deve ter visto alguém pegando uma “mudinha” de samambaia. Geralmente, a pessoa planta uma pequena porção do caule da planta, que fica embaixo do solo. É a partir desse fragmento que uma nova planta brotará.
A reprodução também pode ocorrer de forma sexuada, entretanto, nesse caso, temos um processo mais complexo. Observe abaixo as etapas dessa reprodução:



- Inicialmente ocorre a liberação dos esporos do interior do soro;
- Os esporos caem no chão e germinam;
- Forma-se o prótalo, uma estrutura que produz gametas (gametófito);
- Quando uma gotinha de água cai na superfície do prótalo, o anterozoide (gameta masculino) nada até a oosfera (gameta feminino). Tanto o anterozoide quanto a oosfera são produzidos pelo prótalo;
- Ocorre a fecundação;
- Desenvolve-se o esporófito, que inicialmente vai ser nutrido pelo gametófito. 

angiospermas 

  As angiospermas, assim como outros grupos vegetais, caracterizam-se por um ciclo de vida com alternância de gerações: a geração diplóide, o esporófito, reproduz-se por meio de esporos, e a geração haplóide, o gametófito, reproduz-se por meios de gametas.
  Nas fanerógamas, a alternância de gerações é pouco evidente, já que o gameta surge na flor do esporófito. O gametófito é muito reduzido e tem uma duração muito curta quando comparada ao esporófito. Apresenta-se como uma estrutura sem pigmentação verde, cuja nutrição é garantida pelo esporófito, sobre o qual se desenvolve.
  A fecundação depende inicialmente da transferência dos grãos de pólen desde as anteras até a abertura superior dos carpelos. Esse processo denomina-se polinização e depende de um meio de transporte para os grãos de pólen. Quando o meio utilizado for o vento, a polinização denomina-se anemofilia. Quando o agente polinizador for um inseto, entomofilia, e quando for uma ave, ornitofilia, dentre outros.
  Assim como as gimnospermas, as angiospermas também são denominadas sifonógamas pela participação do tubo polínico no encontro dos gametas masculinos e femininos. Para que a fecundação ocorra, o tubo polínico libera as duas células espermáticas, esse processo é denominado dupla fecundação e é característico das angiospermas.
  A partir da dupla fecundação, tem início uma série de modificações que culmina na formação da semente e do fruto.

gimnospermas 

 
As gimnospermas possuem os estróbilos masculinos (microsporângios) e os estróbilos femininos, que podem ou não estar presentes na mesma planta.
  Os estróbilos masculinos produzem os micrósporos por meio da meiose, passam por divisão mitótica e acabam por originar o pólen, que é o gametófito masculino. Os estróbilos femininos passam pelo mesmo processo, mas produzem os megasporângios, que são resultantes nos megásporos que formam o gametófito feminino, que é o óvulo que contém a oosfera.
  A fecundação se dá por meio da polinização, ocasionada em essência devido ao vento que transporta o grão de pólen até o óvulo. Esse possui um tubo polínico que conduz o núcleo espermático até a fecundação da oosfera.
 O zigoto é formado após esse processo, e divide-se por meio da mitose. Assim é gerado o embrião que, ao se desenvolver, gera um novo esporófito com uma radícula, um caulículo e gêmulas.



bibliografia 




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